esculturas de CARLOS RODRIGUES

OS PEIXES

É um fascínio pegar numa rebarbadeira na mão para dar alma a um bloco de mármore, que precisou de milhões de anos para se transformar em substância sólida, mas flexível, rude, mas sensível, tosca, mas bela. É na essência dessas características que me amarro no processo de criação das minhas esculturas. Quero que quem olhe para a escultura veja os contrastes da tal pedra que esteve milhões de anos enterrada, para depois, na banca do atelier, sofrer uma metamorfose, com firmeza e uma certa rudeza1 É um fascínio pegar numa rebarbadeira na mão para dar alma a um bloco de mármore, que precisou de milhões de anos para se transformar em substância sólida, mas flexível, rude, mas sensível, tosca, mas bela. É na essência dessas características que me amarro no processo de criação das minhas esculturas.
Quero que quem olhe para a escultura veja os contrastes da tal pedra que esteve milhões de anos enterrada, para depois, na banca do atelier, sofrer uma metamorfose, com firmeza e uma certa rudeza, é assim que a pedra tem que ser tratada...para depois, com mãos de oleiro, deixar-me ir suavemente ao sabor do seu raiado.
A beleza é o que procuro quando crio uma escultura.
Não gosto de falar
Procuro envolver cada obra num momento de reflexão, beleza, sensualidade e até sexualidade: a prova maior do amor.
Essa prova de amor pode estar num inseto pousado suavemente sobre uma flor, num peixe a nadar ao sabor da corrente, numa árvore com frutos, no fragmento de um torço ou, simplesmente, nos rebentos de uma orquídea.
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